Tem muita gente que começa a optar por mais refeições vegetais e não se atenta à importância de aprender uma nova lógica de se alimentar.

Se você acha que comer vegetais é apenas e somente sobre comer aqueeela saladinha simples, com pouca densidade nutricional, cedo ou tarde você vai desistir e pode ser até que chegue à conclusão de que a alimentação plant-based não é pra você.

Bora arrancar com um princípio básicos aqui? Não é suposto ter fome numa dieta à base de plantas! Se algum dia você passou – ou está passando por isso – saiba que tem coisa errada na equação.

E é por isso que a gente resolveu trazer uma matéria, sem enrolação n-e-n-h-u-m-a, sobre o que afinal precisa estar no seu prato pra que você tenha uma refeição completa, que dê todos os nutrientes que seu corpo precisa e traga saciedade para um dia cheio de energia.

Quem nos ajudou com tudo isso foi a nutricionista funcional Mariana Alfaro.

Segundo ela, você deve começar por dividir o prato em duas partes iguais e começar pelos vegetais.

“O ideal é encher metade do prato de vegetais (legumes e verduras), sempre priorizando ter boas quantidades de folhas verdes escuras”.

As folhas verdes escuras são ricas em ferro e cálcio, entre tantas outras coisas maravilhosas e devem fazer parte, pelo menos, no almoço e no jantar.

“Na outra metade do prato, você deve dividir entre cereais e/ou raízes e tubérculos, e leguminosas. Sendo que a proporção de leguminosas pode e deve ser maior do que dos cereais para melhor aporte proteico. As leguminosas também podem estar na forma de tofu ou tempeh.”

E claro, essa também é a hora de incluir nossas carnes vegetais, ricas em proteína, do jeitinho que você mais gosta!

Outra dica da Mari é incluir fruta fonte de vitamina C (laranja, mexerica, suco de limão ou limão espremido como tempero, abacaxi, morango…) durante ou logo após a refeição. Isso ajuda – e muuuito – na absorção de ferro!

“Sementes também ajudam no teor proteico, de vitaminas e minerais, podendo fazer parte dos pratos principais! Exemplos como: linhaça, chia, semente de abóbora, gergelim (ou tahine) ou girassol são muito bem-vindos.”

O segredo é apostar na variedade de grupos alimentares, que juntos nos fornecem todos os nutrientes essenciais à nossa saúde.

“Essa combinação e inclusão de grupos alimentares, em uma alimentação baseada em plantas, garante bom aporte de diferentes nutrientes como proteína, ferro, cálcio, zinco etc.”

“Mas e a proteína?” A pergunta mais comum de se escutar é, na verdade, praticamente uma não-questão. A menos que você coma tuuudo errado, dificilmente você terá deficiência em sua ingesta.

“A quantidade de proteína necessária, ao longo do dia, para cada organismo deverá ser fracionada ao longo do dia, sendo que nas refeições principais normalmente conseguimos ingerir uma maior quantidade de alimentos fonte desse macronutriente (como leguminosas, que é a maior fonte de proteína vegetal). Essas são, portanto, as refeições essenciais para atingirmos a quantidade recomendada diária de proteína.”

E é aí que Incrível! pode entrar como um grande aliado! Nossos produtos são uma boa opção pra ter sempre no freezer e que te ajudam a manter suas metas.

E antes de encerrar, uma pergunta essencial: você sabe mesmo por que é importante a proteína na alimentação?

“A proteína tem função essencial no grupo de “construtores”, faz parte do ganho e manutenção de massa muscular, imunidade, cicatrização. É importante ressaltar que nós utilizamos aminoácidos, os componentes que formam as proteínas. Por isso, não existe uma proteína de qualidade superior, já que o importante mesmo é que, ao longo do dia, haja a ingestão de todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas e isso é totalmente possível com uma alimentação plant-based, desde que se tenha a ingestão calórica adequada e a quantidade e variedade de grupos alimentares.”

E aí, dúvidas totalmente sanadas? Esperamos que sim!

Agora conta pra gente: que pratão Incrível! você vai montar na sua próxima refeição?